Papiloscopia Forense é a ciência mais antiga, onde estuda os desenhos que existem nas extremidades dos dedos, chamados de cristas dérmicas (papilas dérmicas), para realizar a identificação do indivíduo. Os pequenos desenhos presentes nos dedos são considerados a forma mais precisa de identificação, pois cada pessoa tem digitais única.
A Papiloscopia divide-se em: Datiloscopia (identificação por meio das pontas dos dedos), Quiroscopia (identificação através da análise das impressões palmares) e Podoscopia, (identificação pela planta dos pés).
Alguns cadáveres podem ser identificados ou reconhecidos erroneamente pelos familiares, causando um grande transtorno a todos, ou pior, não são identificados, sendo enterrados como indigentes.
Um procedimento simples de coleta, pesquisa e confronto das impressões digitais resolveria o problema da identificação cadavérica. A identificação correta devolve o direito a um sepultamento digno do cadáver, e proporciona uma despedida por seus entes queridos.
No local de crime o perito papiloscópico faz uma análise do ambiente e tenta interpretar o fato ocorrido, por onde o meliante possivelmente passou e tocou, deixando suas impressões ou mesmo fragmentos digitais, palmares e também as plantares.
Após esta análise, aplica-se o reagente apropriado de acordo com a superfície, para a revelação das impressões/fragmentos papilares latentes (invisíveis ao olho nu) no local.
Alguns exemplos de reagentes usados pela papiloscopia:
· Pó
Esse método é o mais utilizado. É aplicado quando as impressões estão em superfícies lisas, secas e macias. A escolha do pó dependerá da superfície onde a impressão estará, da umidade do local, condições climáticas e da experiência do perito. Existe uma variedade de pós, pois as condições do local onde as impressões foram encontradas podem ser diversificadas.
· Vapor de Iodo
É aplicada geralmente quando as impressões digitais são encontradas em objetos pequenos. Coloca-se o material a ser analisado juntamente com os cristais em um saco plástico selado, após agitar o mesmo, o vapor de iodo se fixará sobre os componentes da impressão, tornando-a visível. A vantagem dessa técnica é que ela pode ser usada antes de outros métodos, mas sem danificar a impressão. Já a desvantagem é que a mesma se degrada muito rápido, por isso deve ser registrada através de fotografia, para uma análise posterior.
Esse campo da área forense além de muito lindo é de extrema importância, tanto auxiliando na identificação das vítimas, como também na identificação dos possíveis autores de crimes..
Fontes:
Disponível em: https://riuni.unisul.br/bitstream/handle/12345/377/CLAUDIA%20MULLER%20GOLDBERG%20SENNA.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Disponível em: https://pt.scribd.com/document/223213711/A-Ciencia-Forense-e-as-Principais-Areas-Auxiliares
Disponível em: http://appes.com.br/v2/papiloscopia-pericia-papiloscopica-e-a-importancia-da-impressao-digital/
Disponível em: http://www.cpgls.pucgoias.edu.br/6mostra/artigos/SAUDE/IZABELA%20DE%20OLIVEIRA%20MACEDO.pdf
Gabrielle Freitas – Bióloga
Contato: conversandocomaciencia@gmail.com
brasil hoje a maioria são crimes de estelionato esta tendo muito hoje no brasil principalmente cidade menor população , mas A policia ESTA DE OLHO .
Boa noite venho informar e umas das arias muito boas pra nós que são policias meu caso que estou na minha conclusão do meu curso perito criminal ,parabéns a todos .