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A Tanatologia é considerada muito antiga. Durante muitos anos a morte foi definida como a cessação da circulação e da respiração. Até pouco tempo era aceito defini-la como uma parada total das funções vitais, porém esse conceito foi ampliado, pois há uma gama de processos que se desencadeiam durante um período, comprometendo diferentes órgãos.

A palavra Tanatologia tem sua origem do grego thanatus que quer dizer morte e do sufixo logia que significa estudo.

Tanatologia Forense é o ramo da Ciência Forense que examina o local e as informações das circunstâncias da morte, utilizando dados do exame necroscópico para responder a uma série de questões relacionadas a um determinado acontecimento.

É usada normalmente em casos onde a causa do óbito é suspeita, podendo agir como meio de prova pericial em possibilidade de homicídio, ou até mesmo suicídio.

A Tanatologia Forense analisa os fenômenos cadavéricos e sinais tanatológicos, sendo estes imediatos, quando ocorrem logo que a vida do indivíduo cessa, como a imobilidade, a falta de respiração, a perda da consciência, e dentre outras. Após esta análise prévia, observam-se os sinais consecutivos, que ocorrem com passar do tempo de morte, como a desidratação cadavérica, o Algor Mortis (esfriamento do cadáver), Livor Mortis, (manchas de hipóstase) e Rigor Mortis, (rigidez do cadáver).


Fontes:

ROSA, Rudinei. Tanatologia: Uma Interpretação. 2006.

PEREIRA, Gerson Odilon; GUSMÃO, Luís Carlos Buarque. Medicina Legal. 2001.


Gabrielle Freitas – Bióloga


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Caatinga

A Caatinga é um bioma de vegetação tropical semi-árida exclusiva do Brasil. Representa a quarta maior formação vegetal do país, originalmente ocupava quase todo o território nordestino. Atualmente, quase 40% da área original é recoberta de vegetação nativa.

É um bioma concentrado na região nordeste do país, ocupa cerca de 12% do território nacional, cobrindo grandes áreas do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e um pedaço do norte de Minas Gerais.

Fonte: Google images.

De acordo com os dados do Ministério do Meio Ambiente, a caatinga é tem uma vasta riqueza de biodiversidade, abrigando 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 répteis, 79 espécies de anfíbios, 241 de peixes e 221 abelhas. Cerca de 27 milhões de pessoas vivem na região, sendo a maioria carente e dependente dos recursos do bioma para sobreviver. A caatinga oferece potencial de conservação de serviços ambientais, além de áreas voltadas para atividades econômicas como o ramo farmacêutico, de cosméticos, químicos e de alimentos.


Pelo fato do clima ser quente, com prolongadas estações secas e o regime de chuvas ser menor, isso influencia na vida de animais e vegetais da região. A diversidade de espécies é menor, quando comparado a outros biomas brasileiros. Entretanto, estudos recentes revelam um alto número de espécies endêmicas. A maioria dos animais da caatinga possui hábitos noturnos, evitando se movimentar em horas mais quentes. A vegetação se caracteriza por arbustos tortuosos, com aspecto seco e esbranquiçado por quase todo ano, é composta por plantas xerófitas (plantas que armazenam água e possuem poucas folhas para evitar perda de água) e muitas plantas com presença de espinhos, que também é um mecanismo para evitar perda de água.


Apesar da sua importância, o bioma tem sido desmatado de forma acelerada, cerca de 46% da área do bioma já foi devastada, principalmente nos últimos anos, devido principalmente ao consumo de lenha nativa, explorada de forma ilegal e insustentável, para fins domésticos e industriais e a conversão de vegetação para pastagens e agricultura.



Tolypeutes tricinctus (Tatu-bola)


Antilophia bokermanni (soldadinho-de-araripe)

Cyanopsitta spixii (Ararinha-azul)

Déborah Assis – graduanda em Ciências Biológicas


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Por serem plantas exóticas e com um comportamento diferente de outras plantas, as plantas carnívoras costumam chamar muita atenção de curiosos e pesquisadores.

Dionaea muscipula

As plantas comuns obtêm energia através de fotossíntese e retirada de nutrientes do solo. Por habitarem solos pobres em nutrientes, as plantas carnívoras precisam digerir pequenos animais a fim de compensar a falta de nutrientes, mas também realizam fotossíntese. As plantas carnívoras foram descobertas em 1758 pelo botânico Jonh Ellis e cerca de 100 anos depois, Charles Darwin publicou em 1875 um livro dedicado a elas, o Insectivorous Plants.

Mas como funciona a captura de presa? Para se alimentar, a planta precisa atrair sua presa. O uso de flores com cores vivas e odores de néctar para atrair polinizadores, depois da atração, a planta utiliza de diferentes tipos de armadilhas dependendo da espécie, como jaulas, jarros, folhas colantes e sucção.


A armadilha com jaula é a mais conhecida, aparentam ser uma boca com dentes fazendo com que o animal fique preso no meio.

Foto - Dioneia ou vênus papa-moscas - Dionaea muscipula






O formato de jarro são folhas ocas com presença de líquido digestivo. Algumas possuem tampas sobre os jarros para proteger o líquido da chuva e impedir a fuga da presa.

Foto - gênero Nepenthes











As folhas colantes são as mais simples entre as armadilhas. São formadas por gotas de uma substância pegajosa chamada mucilagem, fazendo o animal ficar preso nas folhas. Foto - Drosera - Drosera montana típica do cerrado brasileiro.


As armadilhas de sucção normalmente ficam escondidas, são pequenas bolsas subterrâneas ou submersas que ficam fechadas até serem acionadas por uma presa. A diferença de pressão faz com que tudo seja sugado para dentro da bolsa e depois do inseto entrar, começa a digestão. Foto - espécie Utricularia

Atualmente, existem mais de 600 espécies de plantas carnívoras, divididas em 15 gêneros e 4 principais famílias: Droseraceae, Nepenthaceae, Sarraceniaceae e Lentibulariaceae.


Déborah Assis – graduanda em Ciências Biológicas Fontes: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1139&sid=2 http://plantas-carnivoras.info/ Contato: conversandocomaciencia@gmail.com

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