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A Química Forense analisa diferentes substâncias, como drogas lícitas e ilícitas, venenos, acelerantes e resíduos de incêndio, explosivos, resíduos de disparo de armas de fogo, combustíveis, impressões digitais, tintas e fibras.


Disponível em: Fhttp://www.dudeiwantthat.com/gear/novelty/luminol-spray.asp

Um dos métodos utilizados nessa área é bem popular, é o caso do Luminol.

Essa técnica é bem conhecida e muito usada para verificar se há presença de sangue.

O Luminol (5-amino-2,3-diidroftalazina-1,4-diona) é um composto que possui quimioluminescentes.

Ao entrar em contato com o sangue, o luminol usa o ferro presente na hemoglobina como agente catalisador causando a reação quimioluminescentes .

O Luminol é extremamente eficiente, pois mesmo que o local do crime tenha sido limpo, com o luminol é possível detectar quantidades mínimas de sangue, mesmo que já tenha se passado seis anos, ainda assim é possível encontrar o sangue (CHEMELLO, 2007).

Fonte




Gabrielle de Freitas – Bióloga


Contato: conversandocomaciencia@gmail.com


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Depois de milhões de anos de evolução, esse bicho conquistou um poder de regeneração fantástico e não morre de causas naturais - só quando atacado por predadores. Por isso, em tese, pode viver para sempre.


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Batizada anteriormente de Turritopsis nutricula, atualmente recebeu um novo nome Turritopsis dohrnii, essa espécie de água-viva é o “Benjamin Button” do oceano, é uma das cerca de 4 mil espécies de águas-vivas conhecidas no planeta. Foi descoberta em 1843 pelo zoólogo francês René-Primevère Lesson. Mas só mais recentemente sua capacidade de viver para sempre foi reconhecida.


Há duas versões sobre a descoberta da “imortalidade”, uma delas teria acontecido em 1988 pelo então estudante de biologia marinha Christian Sommer, este curioso ser exibiu um comportamento que intrigou o pesquisador alemão: a água-viva se recusava a morrer. Mais que isso, parecia estar seguindo o caminho inverso, tornando-se cada vez mais “jovem”, em uma regressão que a levou de volta à sua primeira fase de desenvolvimento.


A outra versão diz que a descoberta da imortalidade da Turritopsis dohrnii foi feita pelo pesquisador japonês Shin Kubota, hoje um dos maiores especialistas do mundo nesse animal. Kubota descobriu o poder de rejuvenescimento ou regeneração dessa água-viva quando encontrou, no mar do sul do seu país, uma delas cheia de espinhos em seu corpo. Ao arrancá-los, percebeu que as feridas se curavam. e o bicho rejuvenescia. Entre 2009 e 2011, o pesquisador repetiu a experiência 12 vezes, ferindo as águas-vivas. Em todas elas, aconteceu a mesma coisa: elas se regeneravam e voltavam ao estágio inicial do seu ciclo de vida.


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A Turritopsis dohrnii é capaz de voltar ao seu primeiro estágio de vida em qualquer fase de seu desenvolvimento, escapando da morte e alcançando potencial imortalidade. Não bastasse isso, a espécie ainda pegou carona em cascos de navios, a Turritopsis hoje é encontrada não apenas na região do Mediterrâneo, mas também nas costas de Panamá, Espanha, Japão e Flórida, parecendo ser capaz de sobreviver e se proliferar em todos os oceanos do mundo.


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Tudo começa com um ovo fecundado, do qual eclode uma larva minúscula e ciliada. Essa larva se fixa num substrato no mar - algo sólido, como uma rocha ou o casco de um navio naufragado. Em seguida, se transforma em um pólipo, que é sua segunda fase de desenvolvimento.

Desse pólipo brotam medusas (águas-vivas) nadadoras, machos ou fêmeas. Essa é a fase adulta dos hidrozoários. Nesse período de vida, eles produzem gametas, ou seja, óvulos ou espermatozoides - dependo do sexo do animal - que são liberados no mar, onde ocorre a fecundação. Os gametas fecundados formam um ovo e tudo recomeça.


Já com a Turritopsis dohrnii, o processo é um pouco diferente. Depois de liberar seus gametas, ela retorna a sua forma juvenil. "O ciclo dela pode ser invertido", explica Marques. "Depois de ir a pólipo a medusa, vai de medusa a pólipo."


Ainda não se entende direito como a Turritopsis dohrnii consegue realizar essa mágica. O que se sabe é que a capacidade da criatura rejuvenescer envolve um processo conhecido como transdiferenciação celular, ou seja, a transformação de um tipo de célula em outro, como ocorre com as células-tronco humanas.


Isso significa que as células adultas dessa água-viva, já especializadas em determinada função, são capazes de voltar a ser células-tronco, que, por sua vez, podem se transformar em qualquer outra.



Fontes:

https://super.abril.com.br/blog/superlistas/5-animais-biologicamente-imortais/

http://www.bbc.com/portuguese/internacional-43011009

https://g1.globo.com/mundo/noticia/a-misteriosa-agua-viva-de-apenas-dois-centimetros-que-cientistas-acreditam-ser-imortal.ghtml

https://www.vix.com/pt/ciencia/536662/agua-viva-imortal-o-que-faz-dela-o-unico-ser-que-vive-eternamente

https://marsemfim.com.br/agua-viva-animal-imortal/

http://www.hypeness.com.br/2013/02/essa-agua-viva-e-o-unico-animal-imortal-do-planeta/



Amanda Lopes - Bióloga e Mestranda em Biodiversidade Neotropical

Contato: conversandocomaciencia@gmail.com

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Vamos começar com a definição do que são algas: são seres vivos que fazem fotossíntese com clorofila α, que não são as plantas terrestres. As algas estão divididas em microalgas e macroalgas, e é dessa que falaremos hoje.


Laminariales. Foto: Matt Edwards | SDSU Coastal and Marine Institute SDSU College of Sciences

Existem grandes espécies que podem chegar à 60m de comprimento, muitas das vezes formando florestas aquáticas, chamadas de florestas de kelps. As macroalgas marinhas são conhecidas por fornecerem habitat para uma vasta diversidade de espécies animais.


De acordo com Birkett et al. (1998), as florestas de kelp estão sendo descritas como um dos habitats mais ecologicamente dinâmicos e biologicamente diversos do planeta. São importantíssimos no ecossistema pois sua presença afeta a sobrevivência de muitas outras espécies do ecossistema, pois alimentam um complexo sistema de reciclagem de bactérias, herbívoros, filtradores e por fim, carnívoros.


Na reportagem do Globo Repórter de maio de 2015, na Cordilheira de Darwin, na Patagônia, é possível ver uma floresta de algas com aproximadamente 20m de altura. Assista abaixo a reportagem na Patagônia, se quiser ir direto ao assunto das algas, assista o vídeo a partir de 18:18.


Déborah Assis – graduanda em Ciências Biológicas

Fontes: LOPEZ, et al. BOTÂNICA NO INVERNO. Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. 2013. 202p.

PEREIRA, S.D.C.D; Macrofauna associada às estruturas de fixação de Saccorhiza polyschides (Lightfoot) Batters 1902. Dissertação de Mestrado em Ecologia. Universidade do Minho - Escola de Ciências. Jan./2014.

Contato: conversandocomaciencia@gmail.com



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