Conversando com a Ciência

Bidu da vida real

Conversacomaciencia
9 de jul. de 2018
1 min de leitura

A Turma da Mônica é uma das obras mais importantes da literatura brasileira e fez parte da infância de muita gente. A famosa Turma da Mônica foi criada em 1959, e era publicada em forma de tirinhas em um jornal, em 1970 começaram a ser produzidas em revistas, na forma de gibis, e o sucesso sempre foi muito grande. Hoje em dia, a Turma da Mônica já é distribuída para mais de 40 países e são milhares de produtos licenciados.

Mauricio de Sousa postou uma foto na página do Facebook da Turma da Mônica provocando uma onda de "ohnnns" pela internet. A única diferença é que ao invés de ser azul como o Bidu dos quadrinhos, o mascote de Maurício de Souza é um lindo cão (Canis lupus familiaris – Linnaeus, 1758 ) da raça Scottish Terrier, é um pouco diferente do Bidu que estreou em 1959, um Schnauzer baseado no cachorro que Mauricio teve na infância – e que, assim como quase todos os personagens das histórias em quadrinhos, foi inspirado em um ser real.

O cachorro azul foi o primeiro personagem criado da Turma da Mônica, em 1959. Maurício se inspirou em um cachorrinho que tinha na infância, chamado Cuíca.

As histórias da Turma da Mônica atravessaram gerações e continuam a encantar e divertir com suas histórias.

Publicado por: Fabiana Chimes - Bióloga e Mestranda em Ensino de Ciências

Contato: conversandocomaciencia@gmail.com

Fontes:

https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/gente/noticia/2016/06/mauricio-de-sousa-publica-foto-com-o-bidu-da-vida-real-6001751.html

https://blogs.oglobo.globo.com/nas-redes/post/mauricio-de-sousa-leva-bidu-da-vida-real-para-o-trabalho-fofura-extrema.html

http://senhoralguem.ig.com.br/humor/2017-01-26/turma-da-monica.html

https://brasilescola.uol.com.br/animais/cao.htm

Barata-da-praia

Conversacomaciencia
8 de jul. de 2018
1 min de leitura

O termo barata-da-praia é a designação comum a diversas espécies de crustáceos isópodes, especialmente os da família Ligiidae. São achatados e dotado de uma carapaça que varia do cinza esverdeado até marrom amarelado. São terrestres, mas necessitam de ambientes muito úmidos, possuem ampla distribuição, podendo ser encontradas na Europa ao longo do oceano Atlântico, na Escandinava e em Marrocos, na América do norte até o sul da América do sul. Sendo encontrada em todo o Brasil nas praias com rochas batidas pelas ondas, cais e na linha de maré.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ligia_oceanica

Também são conhecidos pelos nomes de baratinha, baratinha-d'água, baratinha-da-praia, baratinha-das-pedras, bichinho-de-conta, bicho-de-conta e papa-breu.

São animais detritívoros, ou seja, alimentam-se de algas e de restos de origem vegetal ou animal que encontram na praia.

Baratas-da-praia na praia do Forno em Arraial do Cabo, RJ. Arquivo pessoal, Amanda

Reproduzem-se várias vezes por ano, gerando cerca de 100 ovos de cada vez. Desenvolvem-se diretamente, transportando (as fêmeas) os ovos num saco até á sua eclosão.

Devido ao seu aspecto são, em geral, repudiadas pelos banhistas, mas são inofensivas para o homem, são procuradas para servir de isca em pescarias, tem como predadores naturais aves e outros crustáceos.

A principal ameaça que enfrentam é a crescente poluição das águas com produtos tóxicos e oleosos. Problema que, aliás, vem afetando cada vez mais a fauna marinha e as aves que encontram no mar a sua alimentação. Quando habitam ambientes contaminados, dada a sua natureza detritívora e devido à sua abundância, acumulam grande quantidade de metais pesados, pelo que são frequentemente utilizados como modelos em ecotoxicologia e como biomonitores.

Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Barata-da-praia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ligia_oceanica

http://www.efecade.com.br/baratinha-do-mar/

https://benquerer-jogilbo.blogspot.com/2011/11/barata-da-praia-ou-barata-do-mar.html

Baratas-da-praia na praia do Forno em Arraial

do Cabo, RJ. Arquivo pessoal, Amanda

Amanda Lopes - Mestranda em Biodiversidade Neotropical

Contato: conversandocomaciencia@gmail.com

A diferença dos cromossomos sexuais das espécies

Conversacomaciencia
4 de jul. de 2018
2 min de leitura

Sabemos que dentre as espécies existentes cada uma possui uma particularidade reprodutiva além da diferença na estrutura e número de cromossomos. Nós dividimos essas diferenças no que chamamos de sistemas.

Sistema XY,é predominante nos mamíferos, nele o par de cromossomos sexuais (alossomos) é definido com a fêmea sendo XX e macho XY.

Sistema XO , determinador sexual de alguns invertebrados como percevejos,baratas ,grilos e besouros,além de nematódeos (vermiformes),onde o macho apresenta um cromossomo a menos que a fêmea, sendo portanto fêmea XX e macho XO.

Sistema ZO, predominante em galinhas domésticas e répteis. Os machos são ZZ ,porém a fêmea apresenta apenas um cromossomo sexual ZO. (O ou 0 indica a ausência de cromossomo na posição).

No sistema ZW , o macho apresenta dois cromossomos sexuais iguais, ZZ, enquanto a fêmea apresenta dois diferentes, ZW. Está presente em borboletas e mariposas, peixes e algumas aves.

Um grupo que não é classificado por sistema são as abelhas, para elas,o sexo é determinado pela condição haploide (n) ou diploide (2n) . Os embriões diploides, que se desenvolvem a partir de ovócitos fertilizados, tornam-se fêmeas; os embriões haploides, que se desenvolvem a partir de ovócitos não fertilizados, tornam-se machos.

A maturação ou não de determinada fêmea na forma reprodutiva (rainha) depende da nutrição na fase de larva. Nesse sistema, a rainha controla a proporção de machos e fêmeas mediante controle da proporção de ovócitos fertilizados postos. Como esse número é pequeno, a maior parte da prole é de fêmeas, embora estéreis, que se tornam trabalhadoras da colmeia.

Referências bibliográficas: Snustad, D. Peter, 1940- Fundamentos de genética I D. Peter Snustad, Michael J. Simmons; tradução Cláudia Lúcia Caetano de Araújo. - 6. ed . -Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 .

https://biometodologia.webnode.com.br/products/hereditariedade/

ilustrações:https://www.euquerobiologia.com.br/2014/08/sistema-de-determinacao-do-sexo.html

https://www.educabras.com/ensino_medio/materia/biologia/genetica/aulas/outros_sistemas_de_determinacao_do_sexo

http://mariadoloresbio.blogspot.com/2012/03/determinacion-del-sexo.html

Por :Vanessa Marques.

Graduanda em Ciências Biológicas.