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Stephen Hawking

Uma singela homenagem ao grande mestre da Física


Ok! Tinha que falar desse gênio aqui. Stephen Hawking (1942-2018) nasceu no mesmo dia que Galileu e morreu no dia do aniversário de Albert Einstein. Dono de uma carreira fantástica no mundo científico, nunca deixou se abater quando foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica. Stephen foi o primeiro filho do casal, Frank Hawking, era médico, e Isobel Hawking, estudou filosofia, política e economia.

Stephen demorou a engrenar nos estudos. Aprendeu a ler tardiamente, aos 8 anos. Da infância, Hawking se lembrava de sua paixão por trens de brinquedo e, mais tarde, aeromodelos. “Meu objetivo sempre foi construir modelos que funcionassem e que eu pudesse controlar”, contou o cientista, em sua autobiografia Minha Breve História, publicada em 2013.

Esse desejo de compreender como as coisas funcionam e controlá-las seria a motivação mais básica para perseguir uma carreira em física e cosmologia, segundo ele. Partiu para estudar física na Universidade de Oxford e estava namorando Jane Wilde, uma amiga de sua irmã, quando, em 1962, começou a sentir os primeiros sintomas de sua doença. Casaram-se em 14 de julho de 1965. Tiveram um filho, Robert, em 1967, uma filha, Lucy, em 1970, e um terceiro filho, Timothy, em 1979.

Contrariou a medicina que o diagnosticou e previu que não viveria mais três anos. Defendeu seu doutorado e ao fim da década de 70 ele assumiu a cátedra lucasiana na Universidade de Cambridge – a mesma que havia sido ocupada por Isaac Newton séculos antes –, onde permaneceria por mais de três décadas, até se aposentar. E foi nessa mesma época que ele de fato encantou o mundo com sua pesquisa. O maior feito científico do físico inglês foi demonstrar que os buracos negros não são completamente negros, e sim emitem uma pequena quantidade de radiação. Hawking usava um sintetizador eletrônico para poder falar. A voz robótica produzida pelo aparelho para expressar suas ideias acabou se tornando não só uma de suas marcas registradas como foi constantemente ouvida e respeitada no mundo todo.

Hawking faleceu na noite de quarta-feira (14/03), aos 76 anos, e deixou não apenas o mundo da ciência mais triste, como também o da cultura pop. Por ser uma das mentes mais brilhantes do meio científico, se tornou referência e era sempre citado em filmes, desenhos e séries, como "The Big Bang Theory". Na mesma série o personagem principal Sheldon Cooper é fascinado por trens, assim como Hawking. O cientista participou de vários episódios e sempre era mencionado. Sua vida foi retratada no filme “A Teoria de Tudo” (texto original “The Theory of Everything”) de 2014 produzido pela Universal Pictures.

Assim foi sua vida e carreira, inspirou a muitos e deixou um legado para gerações.



Fonte: Revista Superinteressante - Os legados do gênio Stephen Hawking, na ciência e na vida. Salvador Nogueira. Editora Abril

Site PureBreak - Elenco de "The Big Bang Theory" presta homenagem a Stephen Hawking. Victor Mascarenhas. <www.purebreak.com.br>


Fabiana Chimes – Licenciada em Ciências Biológicas e Pós-Graduanda em Educação e Divulgação Científica

Contato: conversandocomaciencia@gmail.com

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