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ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA:

UMA REVISÃO DE CONCEITOS E DEFINIÇÕES


http://meioambientetecnico.blogspot.com.br/2012/03/educacao-ambiental-nao-formal-ou

O termo “espaço não-formal” tem sido aplicado atualmente por pesquisadores, professores de diversas áreas do conhecimento e profissionais que trabalham com divulgação científica para descrever lugares, diferentes da escola, onde é possível desenvolver atividades educativas. No entanto, a definição do que é um espaço não-formal de Educação é muito mais complexa do que imaginamos. O espaço formal é o espaço escolar, que está relacionado às Instituições Escolares da Educação Básica e do Ensino Superior, definidas na Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Resumindo, é a escola, com todas as suas dependências. Assim, é possível inferir que espaço não-formal é qualquer espaço diferente da escola onde pode ocorrer uma ação educativa. O objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão sobre as categorias, conceitos e definições sobre os espaços não-formais de educação científica, ressaltando por meio de perspectivas teóricas, a importância da transmissão do conhecimento científico, caracterizado por seu enfoque multidisciplinar. Para isto foi realizado uma revisão bibliográfica em artigos publicados no ano de 2016, na base de dados do Sci Verse Scopus, utilizando as combinações de palavras-chave: “espaço não-formais de educação”, “divulgação científica em espaços não formais”.

museudavida.fiocruz.br

Foram selecionados 50 artigos, que atendiam aos requisitos da revisão de literatura. Os resultados apontam a existência de duas categorias principais: instituições – espaços regulamentados, com equipe técnica responsável pela execução de atividades científicas e culturais (museus, parques ecológicos, parques urbanos etc.); locais urbanos – não dispõem de estruturação institucional, mas é possível adotar práticas educativas (teatro, praça, cinema, casa etc.). A importância dos espaços não-formais de educação científica pode ser considerada através do aumento do número de visitações a estes locais, com o passar dos anos. Sugere-se ainda, que estes espaços recebam mais infraestrutura, auxiliando na promoção da divulgação científica, sem redução dos conteúdos científicos e tecnológicos, propiciando uma cultura científica que capacite os cidadãos a discursarem livremente sobre ciências.

museudoamanha.org.br/

Fabiana Chimes - Bióloga e Mestranda em Ensino de Ciências

Trabalho realizado juntamente com a Doutora Viviane Bernardes


Fontes:

•MARANDINO, M et al. A EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: O QUE PENSA QUEM FAZ? . IV ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, São Paulo, 2016.

•JACOBUCCI, D. F. C. CONTRIBUIÇÕES DOS ESPAÇOS NÃO-FORMAIS DE EDUCAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DA CULTURA CIENTÍFICA. São Paulo, 2016.

•CAZELLI, S. Divulgação Científica em espaços não formais. In Anais do XXIV Congresso da Sociedade de Zoológico do Brasil, p. 10-10, Belo Horizonte, 2000.

•MASSARANI, L. Admirável Mundo Novo. A ciência, os cientistas e a dupla hélice sob o olhar de estudantes. Dep. de Bioquímica Medica do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, RJ, 2001.

•BRITO, Fátima; FERREIRA, José Ribamar; MASSARANI, Luisa. (Coord.). Centros e Museus de Ciências do Brasil. Rio de Janeiro: ABCMC: UFRJ, Casa da Ciência: FIOCRUZ, Museu da Vida, 2005.

•SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos. Educação Científica na Perspectiva de Letramento como Prática Social. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, 12(36): 474-492, 2007.



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